"Nós, enquanto produtores musicais, temos a função de julgar os candidatos e, não necessariamente, temos a mesma opinião, o que gera atrito. Mas a discussão fica mais calorosa quando você respeita a opinião da outra pessoa profissionalmente e ela respeita muito a sua".
O jurado diz também que não se importa com quem julga suas opiniões na rua e ainda esnoba.
"Se fosse um cara, na rua, dizendo para mim que não concorda com o que falei, eu digo 'então, tá bom! Continue comendo pão com manteiga'. Mas quando é um profissional que você respeita e ele não tem a mesma opinião, então é normal que fique mais quente aquela discussão porque ambos têm conhecimento sobre o assunto".
Ele ressalta que na versão americana, os jurados se agridem verbalmente e até fisicamente.
"Direto acontece isso e os caras até se batem! Já teve agressões físicas, que não é o nosso caso, lógico. Mas eu digo que lá fora eu enxergo nitidamente que a pessoa está tanto no lado profissional que fica com os nervos à flor da pele querendo que o outro pense igual e isso não vai acontecer, afinal cada um tem sua avaliação", define.
